Ambos são disfunções estéticas e a similaridade entre elas faz com que seja extremamente comum a seguinte dúvida: siringoma ou xantelasma?
É importante conhecer as diferenças entre elas, pois, por mais que sejam aparentemente similares, seus tratamentos são distintos.
Siringomas
Os siringomas são tumores benignos de origem genética e são derivados dos ductos das glândulas sudoríparas.
Suas lesões têm a aparência de bolinhas levemente endurecidas que, normalmente, são da mesma cor da pele e tendem a surgir nas pálpebras e/ou na região ao redor dos olhos. Para o tratamento são utilizadas várias técnicas, como eletrocauterização, laser e cirurgia.
Xantelasmas
Os xantelasmas são placas amareladas que se instalam sob a superfície da pele, nas pálpebras superiores e inferiores, afetando principalmente as mulheres na faixa de 40 anos.
Seu surgimento pode estar associado a níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue. Quando níveis elevados são percebidos, o tratamento mais indicado é a cirurgia. Em casos menos graves, o tratamento pode ser feito utilizando laser, eletrocauterização, eletrocoagulação e aplicação de ácidos.
Principais diferenças
– Causa
Enquanto os siringomas têm origem genética, os xantelasmas são comumente causados pelo excesso de gordura e elevado nível de colesterol no sangue.
– Aparência
Os siringomas são menos perceptíveis que os xantelasmas, já que suas bolinhas são da cor da pele. Os xantelasmas, por outro lado, são lesões amareladas.
Dra. Marcella D’Elia é especialista em Dermatologia pela UERJ e Cirurgia Dermatológica pelo HFB, além de residência médica em Cirurgia Geral pelo HFB. É professora de Cirurgia Dermatológica da UERJ e participa de cursos e congressos nacionais e internacionais, incluindo um FELOWSHIP internacional na clínica Hollywood Dermatology, em Miami. Atende dermatologia clínica, cirúrgica e estética na sua clínica Angioderma em Caxias e na Barra da Tijuca.